Então o Oroboro começa a se configurar em seu espaço mítico, misterioso, ancestral... A rede está jogada, há séculos... Me refaço aos poucos, em cada engolida ou movimento de mim mesmo. Eis em todas as proezas, o arpejo da nota grave básica, estrutural, descobridora e engolidora de seus harmônicos. A série que se entranha dentro do fundamento, da fundamental. O Oroboro é o Sol que se retine em sóis, rés, sis, fás bequadros e sustenidos, sequencialmente até a exaustão final, em microcosmos, microcosmogonias estelares poéticas. Ouvi, hoje a tarde, essa nota ad infinitum, ad nauseam... Tive que dormir para esquecer... A cobra e sua gosma engolem mesmo, somos ela, somos ele, o Oroboro.
Findo.
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Abração,
Fabio Campos
Abração,
Fabio Campos
domingo, 27 de junho de 2010
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3 comentários:
Valha-me Deus Senhor São Bento
buraco velho
tem cobra dentro!
pô, não consigo ver suas pinturas sem lembrar de uma música
Canta e dança com a cobra!!!
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