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Abração,
Fabio Campos

domingo, 27 de junho de 2010

NO OROBORO #5 :: QUARTA-FEIRA A SÁBADO :: 23 A 27/06/2010

Então o Oroboro começa a se configurar em seu espaço mítico, misterioso, ancestral... A rede está jogada, há séculos... Me refaço aos poucos, em cada engolida ou movimento de mim mesmo. Eis em todas as proezas, o arpejo da nota grave básica, estrutural, descobridora e engolidora de seus harmônicos. A série que se entranha dentro do fundamento, da fundamental. O Oroboro é o Sol que se retine em sóis, rés, sis, fás bequadros e sustenidos, sequencialmente até a exaustão final, em microcosmos, microcosmogonias estelares poéticas. Ouvi, hoje a tarde, essa nota ad infinitum, ad nauseam... Tive que dormir para esquecer... A cobra e sua gosma engolem mesmo, somos ela, somos ele, o Oroboro.
Findo.







terça-feira, 22 de junho de 2010

NO OROBORO #4 :: SÁBADO A TERÇA-FEIRA :: 12 A 22/06/2010

















O Oroboro está me dando idéias. Está me aguçando e me jogando no vazio, no labirinto vazio. Busco saídas e elas se ampliam, se ampliam, se multiplicam. É perigoso tentar mais. Paro. Olho. Penso, repenso, quem pensa... Pinto! Branco, Vermelho, Laranja, Preto, de todas as cores! Sujo! O Oroboro é sujo e perigoso. É autófago, eu me consumo nisso! Como é isso? O Oroboro me incita ao erro do acerto. Quero mais manchas, cola, cola, cola! O tecido da suavidade, a trama aberta ainda, vai se engolindo, se sugando, se mastigando bicho louco! Oroboro...
























domingo, 13 de junho de 2010

E ME CHEGOU O "VELHO ARMÁRIO DE RETRATOS" #1 :: SEXTA,-FEIRA, SÁBADO E DOMINGO :: 11, 12 E 13/06/2010

E, surpresa!, junto com o João – chegando de torcida do Brasil do Colégio Pedro II –, achei com meu amigo Joel, 6 peças de sucupira "madeira nobre" – segundo ele.

Dessas 6 peças, unidas, sairá o Velho armário de retratos. Vamos aguardar e trabalhar...

Enquanto isso, vou também malhando o Oroboro, a ainda interminada Árvore Iluminada e o recente O disfarce do invisível

beijosbesitosbeijões,
Fabio

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O DISFARCE DO INDIZÍVEL # 1 :: QUARTA E QUINTA-FEIRA: 09 e 10/06/2010



Para visualizar melhor, clique na figura, depois volte com a setinha do seu navegador!!! Garanto que a visualização fica porreta!!!



Quadro novo, O disfarce do indizível: Começou assim... Olha os furinhos na madeira!!!












Então comecei a colorir...











Apareceu de repente e não poderia deixar de mostrar... hehehe....











Cores chegando...














Formas idem ...




















E a coisa pegou fogo...




















































Por enquanto, 24 horas depois do início, o quadro anda assim... Faltam muitos passos. Espero conseguir documentar aqui em tempo quase real!!! Os perfurantes e outros elementos ainda vão entrar, muita tinta vai pintar poraí!!! Beijos, kisses, besos a todos!!!
Fabio





quarta-feira, 9 de junho de 2010

NO OROBORO #3 :: QUARTA-FEIRA :: 09/06/2010

Madeiras laterais medidas, encomendadas, sendo cortadas... Ufa!!! Hoje ainda furo, colo, emparafuso e recomeço a pintura!!! Em breve novidades!!!
beijos,
Fabio

terça-feira, 8 de junho de 2010

NO OROBORO #2 :: SÁBADO A TERÇA-FEIRA :: 05, 06, 07, 08/06/2010

Serrando o Oroboro...

































































Então colei, passei cola para a emenda e... deu TUDO errado: Emenda pequena não emenda, toquinhos colados quase perdidos semidespedaçados e, o que é pior, fim-de-semana com feriado Corpus Christi gigantesco, sem possibilidade de conseguir madeira para emenda! gggggg....
































Só hoje, terça-feira, consegui material pra colar a cobrinha... Vê que o sol até abriu!!! rsrs.... Agora tenho que medir as abas laterais, mandar cortar novas madeiras com a espessura da base agregada somada e... fura, cola emparafusa! Prá voltar a pintar!!! Ê Oroboro!!! Somos todos!!!
beijosbesos Fabio

sexta-feira, 4 de junho de 2010

NO OROBORO #1 :: QUINTA E SEXTA-FEIRA :: 03 E 04/06/2010














No processo do Oroboro. Enquanto ouço a Vaca Profana me azuretando, em plena sexta-feira, apresento-lhes o que fiz ontem ao Oroboro!!! Aprofundo a questão, os perfurantes, os contrastes, o drama e a tragoedia do bode, do Sião em chamas, do bicho mastigando a si mesmo que sou que somos ainda que não queiramos.













O tempo nos autoerode, somos isso, um processo. A dor do bode, da cabra e da cobra eclodem mesmas em cada milimetro que esta se engole, se masca e ruma para a morte, numa libertação contida, escandida, dor e mistério!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

DECISÕES E TEXTO ::SEGUNDA ,TERÇA E QUARTA :: 31/05, 01 E 02/06

Neste processo iniciado por ocasião do convite da professora Piedade Grinberg, diretora do Solar Grandjean de Montigny - Centro Cultural da PUC do Rio de Janeiro, tenho podeido dar vazão à experimentações que antes ousei e tentei, misturando técnicas, usando cola colagem purpurina pastel papel e outras possibilidades. Isso há mais ou menos 10, 15 anos atrás. Nessa última década e meia, após tais experimentações, eu fui retornando às tentativas de exploração da pintura pura (com breves intervenções do desenho) até o projeto Mar de Minas (2008). Após esse projeto, onde buscava em minhas canções (sou compositor e músico) as referências para o desenvolvimento dos trabalhos, me senti preso ao texto das letras, aos sentidos das melodias.

Agora abdico de tudo e tento de novo a liberdade em temas, representação, forma e sentido, acoplando dentro do trabalho a inevitável referência da poesia. Quero ainda realizar a música porém assumindo a primazia das formas (em suporte e tintas) como condutoras das outras manifestações, agregando-as. O caminho é longo. A experimentação agora inclui as inserções de elementos que integram e desintegram o suporte (os perfurantes - prego, parafuso, bucha - os recortes na madeira e o lixo). Os resultados são fruto da análse que chega - necessariamente - depois da tentativa e erro, o empírico!, associados à intuição e às configurações e reconfigurações que vão sucessivamente se formando. Resultado de 10 anos de análise gráfica no âmbito acadêmico, junto a alunos, em sala de aula e ao livro Universos da Arte, da mestra Fayga Ostrower.

É empírico, é ação que vem forte e nasce, por vezes daninha, gerando erros que degeneram-se em acertos necessariamente se refazendo até um possível acerto final. Processo e Caminho são as palavras-chave. O Fim, quem sabe?