Então o
Oroboro começa a se configurar em seu espaço mítico, misterioso, ancestral... A rede está jogada, há séculos... Me refaço aos poucos, em cada engolida ou movimento de mim mesmo. Eis em todas as proezas, o arpejo da nota grave básica, estrutural, descobridora e engolidora de seus harmônicos. A série que se entranha dentro do fundamento, da fundamental. O Oroboro é o Sol que se retine em sóis, rés, sis, fás bequadros e sustenidos, sequencialmente até a exaustão final, em microcosmos, microcosmogonias estelares poéticas. Ouvi, hoje a tarde, essa nota
ad infinitum, ad nauseam... Tive que dormir para esquecer... A cobra e sua gosma engolem
mesmo, somos ela, somos ele, o
Oroboro.
Findo.





